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PAIS E IRMÃOS DE D. BENTA. O ESTRANHO CASAMENTO

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Alexandre Carneiro da Grã-Magriço, pai de D. Benta.  Alexandre Carneiro da Grã-Magriço, pai de D. Benta, casou em 1722 com D. Maria Carneira de Sá, de Outiz, filha de António Carneiro de Sá, já então defunto, e de Maria Monteira, da freguesia de Mouquim, e faleceu em 16 Maio de 1734. Veja-se o assento de casamento: Aos dois dias do mês de Dezembro do ano de mil setecentos e vinte e dois, se receberam em minha presença e maior número de quinze ou vinte pessoas que estavam presentes, entre elas Martinho Pinheiro, Manuel Gonçalves, Luís Tomé da Graça, todos desta freguesia, Alexandre Carneiro da Grã-Magriço Sotomaior, filho de Manuel Carneiro da Grã-Magriço e de sua mulher Dona Paula de Sousa Barbosa, da freguesia de Santa Eulália de Balasar, com Maria Carneira de Sá, filha de António Carneiro de Sá, já defunto, desta freguesia de Santiago de Outiz, e de Maria Monteira, da freguesia de Mouquim , todos deste Arcebispado, e sendo primeiro ouvidos os banhos não só nesta freguesia, mas

A CAPELA DE NOSSA SENHORA DA LAPA

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  No Arquivo Distrital de Braga, conservam-se três provisões relativas à Capela de Nossa Senhora da Lapa que Manuel Nunes mandou construir na sua quinta de Balasar. A primeira, de catorze páginas, é o “Registo de provisão para se edificar uma capela”. As primeiras diligências começaram em meados de 1757 e as últimas em meados de 1758. A autorização veio em 2 de Junho. A segunda, a autorizar a bênção da capela, foi pedida talvez em 11 de Março de 1759 e concedida em 12. Na terceira, Manuel Nunes pede autorização para colocar na capela um confessionário; data de 21 de Agosto de 1759, quando já devia estar paralítico.   A provisão para autorizar a construção da Capela de Nossa Senhora da Lapa A provisão para autorizar a construção da Capela de Nossa Senhora da Lapa implicou vários documentos, o primeiro dos quais foi súplica, que não tem data; mas a resposta à súplica inicial veio em 8 de Junho de 1757. Era este o teor da súplica:

MANUEL NUNES E O REITOR ANTÓNIO DA SILVA E SOUSA

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  É possível que o reitor António da Silva e Sousa tivesse colocado justas reservas ao casamento de Manuel Nunes com a futura D. Benta. Sabemos já o que se passou com a mãe dela. Dos cinco filhos de Manuel Nunes, também já sabemos que ele só ministrou o baptismo a dois. Em 1755, no Roteiro dos Culpados, o visitador fez registar esta informação nada edificante sobre Manuel Nunes e que implicava dura repreensão: Manuel Nunes Rodrigues, casado, brasileiro, por armar arruídos na igreja e descompor o reitor dela e chamar nomes injuriosos a várias pessoas, causando motins na mesma. Este desacato pode ter também relação com um problema grave a que o reitor dera origem no ano anterior em S. Simão da Junqueira e que envolvia uma jovem solteira presumidamente violentada. O reitor estava suspenso desde de Março de 1754 e Manuel Nunes terá aproveitado o momento para o humilhar em público. No testamento, Manuel Nunes, referindo vários outros sacerdotes, nunca nomeia o pároco. Entre os m

D. BENTA E MANUEL NUNES PADRINHOS

  Em Balasar   Encontrámos dois assentos de baptismo balasarenses onde D. Benta ocorre como madrinha: Benta, filha legítima de João Manuel de Oliveira e de sua mulher Maria Francisca, da aldeia de Além, desta freguesia de Santa Eulália de Balasar, nasceu aos vinte e quatro dias do mês de Outubro do ano de mil setecentos e quarenta e sete e foi baptizada com minha licença pelo Padre João Baptista, da vila de Barcelos, aos vinte e nove dias do mesmo mês e ano. Foram padrinhos o mesmo Rev. João Baptista, da vila de Barcelos, e Benta Carneira, mulher de Manuel Nunes , do lugar da Ponte, estando por testemunhas Custódio, filho de José Francisco, de Vila Nova, João Gonçalves, da Gandra, e Francisco, filho de Manuel da Costa, do Rio, da freguesia de Macieira. E por assim ser verdade, fiz este termo, que assinei. Era ut supra . O Reitor, António da Silva e Sousa. Custódio, solteiro. João + Gonçalves. Francisco (?). D. Benta deu o seu nome à afilhada. Não sabemos nada a respei